Do Getsêmani ao Calvário – Uma história de Amor.

Estive pensando nesses momentos passados sobre o crucial momento da vida de meu grande herói. O momento entre o Getsêmani e o Gólgota .

Penso que esse momento foi marcado por dois dos mais acentuados sentimentos humano: A tristeza e a alegria.

O massacre da dor quase insuportável em seu corpo ainda humano, absorvendo as multidões de pecados de toda humanidade, sem nem mesmo ter um se quer que fosse seu. No Getsêmani, o pavor da inusitada separação do Pai...

Desde antes da fundação do mundo juntos, no sonho da criação, na execução da criação, em cada detalhe... E agora?! Separados por um único motivo. O amor.

Tanta pressão, tanta dor, seu semblante antes de paz, agora de agonia, nojo, pavor... O pecado contaminado seu corpo imaculado, em seu paladar o amargo gosto da possível solidão. ( Ele se fez só para que você não precisasse estar só) Em seu rosto agora, gotas de sangue.

“Pai se possível passa de mim esse cálice, contudo não seja feita a minha vontade...”

Enfim, o beijo da traição.

A morte se consagrou em seu corpo. A partir de agora açoites, coroa de espinhos, blasfêmias, a exposição, a vergonha... Tudo não seria absolutamente nada diante do jardim.

O Calvário, a cruz, o sangue... A alegria da concretização do seu precioso e penoso trabalho. (A derrota do acusador) Em seu corpo flagelado, a gloria do Pai.

Sim! O Pai não O viu como um homem fracassado, como um zumbi humano, o Pai ao olhar para cruz, aplacou a sua ira, O Pai ao olhar para aquela Cruz viu uma humanidade humana, viu uma alegria alegre, viu uma paz verdadeira, viu filhos semelhantes a Jesus.

Hoje eu sou livre!!!